Bauman e o momento político brasileiro, por Marcio Valley

Texto muito bom, tratando do momento político brasileiro atual utilizando o conceito de ideologia, tal qual utilizando por Zygmunt Bauman no livro “Em busca da política”. O autor, Marcio Valley, tem um blog e publica no Jornal GGN, de Luis Nassif.

segunda-feira, 15 de maio de 2017

Bauman e o momento político brasileiro

Por Marcio Valley

Impressionante a capacidade analítica do saudoso Zygmunt Bauman no que concerne ao desvelamento dos mecanismos que põem o mundo em funcionamento. Seus livros trazem incontáveis lições sobre os processos de formação e desenvolvimento das interrelações sociais, principalmente os que determinam as macrorrelações, mas aqui e ali também produzindo a narrativa dos micropoderes que se digladiam no cotidiano, o campo da realidade mais próxima dos humanos.
No livro Em busca da política (1), há um capítulo especialmente interessante (2), que trata do desenvolvimento do conceito de ideologia ao longo do tempo. Há muito ensinamento, ali, cuja apreensão serve perfeitamente ao propósito de compreender o momento político vivenciado no Brasil atual.
A palavra “ideologia” embute em si mesma o significado de estudo ou ciência das ideias. De fato, nasce legitimamente com essa pretensão plenamente epistemológica, real, de organizar e fiscalizar as ideias surgidas com o timbre de “ciência”. Separar o joio do trigo, eis a pretensão científica inicial da ideologia. Com o passar do tempo, porém, o significante permaneceu o mesmo, mas o significado sucumbiu a um processo irreversível de deterioração. De serva da ciência, a palavra ideologia passou a significar justamente o oposto de saber científico: o senso comum ou, como traduzido por alguns filósofos e sociólogos, a “atitude natural” perante o mundo. Os ideólogos perceberam o potencial do novo saber para o direcionamento da vontade popular e, de fiscais das ideias, passaram à condição de seus autores. Conspurcaram, viciaram, a noção de ideologia, pondo-a a serviço dos interesses de dominação. Marx foi um dos primeiros pensadores a utilizar o termo já nessa acepção viciada, quando a utiliza como título em A ideologia alemã.

Senso comum ou atitude natural significa, no dizer de Bauman, que faz remissão ao filósofo Edmund Husserl, “esse caldo de cultura para opiniões tolas e infundadas que se disfarçam de conhecimento verdadeiro”. Segundo Bauman, Husserl acreditava que somente através da “redução fenomenológica”, seria possível alcançar a visão da realidade “real”, ou seja, a realidade despida das diversas camadas de erro que turvam a visão da pessoa comum. Em outras palavras: tire toda a grossa capa suja de senso comum que reveste a realidade e eis que ela surgirá nua e crua, como é verdadeiramente. A capacidade de lapidar o diamante bruto recém extraído da mina do real, contudo, infelizmente, não se encontra ao alcance dos mineiros. Há uma proposital limitação cognitiva que os impede de produzir a joia oriunda do produto do próprio trabalho. Isso os coloca na condição de alvos fáceis da manipulação ideológica. Sem lapidação, o diamante é pouco mais do que uma pedra.
Embora o senso comum, ou atitude natural, em virtude de seus evidentes (para quem os enxerga) equívocos e contradições, tenha validade no tempo e no espaço, sendo superado, em algum momento, pela narrativa histórica a ser contada no futuro, o fato é que, no presente, a ausência de inteligência no debate público, degenerada que é pela ideologia dominante (rectius: senso comum que prepondera na atitude política das pessoas), dificulta enormemente o caminhar da humanidade em direção aos avanços civilizatórios que nos tornaria, efetivamente, uma espécie diferenciada em razão da inteligência. Nesse sentido, pode-se afirmar que é a primazia do senso comum sobre a inteligência crítica que ainda mantém uma porção significativa da população humana na condição de animais irracionais.
É claro que o discurso hegemônico não surge com a criação da ideologia. Ele já existia, disseminado através das religiões e, posteriormente, daquilo que se entendia como ciência. O que Bauman pretende ressaltar, creio, é como o poder é capaz de deturpar todo e qualquer conhecimento humano para transformá-lo em ferramenta útil para se perpetuar na dominância.
Quem é o autor e como se produz e reproduz o discurso ideológico hegemônico? A resposta é óbvia: siga o dinheiro, estúpido! A ideologia dominante deve produzir um mundo no qual a manutenção da ordem e a vontade de progresso sejam o padrão dominante de comportamento.
A manutenção da ordem deve ser entendida como a submissão ao ordenamento legal ainda que ao custo da fome e da própria vida. Rebeliões por insatisfação com a renda ou com as condições materiais de existência, mesmo as realizadas por populações incontroversamente miseráveis, deve ser vista pelo restante da população como coisa de baderneiros, terroristas e vândalos. Decisões públicas amargas, capazes de conduzir a miséria a níveis inimagináveis, devem ser percebidas pela maioria da população como dolorosas, porém inevitáveis.
A vontade de progresso, por sua vez, serve para incutir na maioria da população a ideia de que o ser humano é o senhor do planeta, cujas riquezas naturais existem exclusivamente para a sua satisfação, e que todos são potencialmente empreendedores capazes de enriquecer indefinidamente, de modo que o respeito ao patrimônio alheio atual significa o respeito ao patrimônio próprio no futuro.
É assim, basicamente, que as duas ideias hegemônicas garantem o mundo tal e qual ele se apresenta: através do paroxismo dos conceitos de ordem e de progresso.
Quem produz o discurso hegemônico, e o reproduz, é quem dele se beneficia: a elite. Embora dele se beneficiem, e ajudem a reproduzir, a elite, nesse caso, não é representada pela classe média ou pela pequena burguesia, os pouco ricos. A elite capaz de direcionar a ideologia é formada pelos muito ricos. Somente a classe rica é capaz de financiar a produção de pensamento e sua disseminação global. Não está ao alcance de “riquinhos” custear a ciência econômica produzida em universidades de prestígio mundial, que produzirão o material científico pleno de jargões obscuros propositais, pois úteis à finalidade de permitir a interpretação subjacente ao senso comum econômico que será repetido nauseantemente pelos pseudo-sábios econômicos empregados pela grande mídia e acabará por ser agregado inclusive pelas academias de menor prestígio, cujos “cientistas”, assim, se colocam na condição de simples “mineradores” do conhecimento, incapazes, como qualquer um do povo, de lapidar o diamente que extraem da rocha com a própria picareta.
E é isso que assistimos no Brasil atual. Um apego tão elevado, irracional, a uma noção supostamente ética de combate a um dano social verdadeiro – a corrupção – que autoriza a destruição de outros elementos tão ou mais importantes socialmente, a saber, o respeito à democracia, a supremacia dos direitos e liberdades individuais em face do poder coercitivo do Estado e a valorização do trabalho e do trabalhador, dentre outros.
A responsável pela disseminação da ideia daninha de que o combate à corrupção deve ser feita “custe o que custar” é a ideologia dominante, que já nos forçara o pensamento idêntico de que o combate às drogas deve ser levado às últimas consequências, pouco importando a avaliação da dimensão dos prejuízos sociais colaterais que isso provocar. Tal pensamento, em última análise, permite supor o massacre de populações inteiras, desde que justificada por uma combate “ético” apelativo qualquer, desde a imposição de um regime “democrático” à força, como em nome da “autodeterminação” dos povos que serão massacrados, sem opção, pela guerra que os libertará. Tudo isso é naturalizado, pela população, por conta de estarem “zumbificados” pelo discurso hegemônico. O horror, nesse caso, passa a não mais horrorizar.
O “embate” entre um juiz visto como herói nacional e um cidadão acusado sem provas, cuja ausência de provas é vista como comprovação de culpa, sinaliza com bastante preocupação para o ponto a que chega a irracionalidade provocada pela ideologia. Não se percebe que o massacre kafkaniano hoje é contra quem odeio, mas amanhã será contra quem amo. A alteridade morre e de suas cinzas nasce a arbitrariedade e o despotismo.
A ideologia dominante é capaz de transformar heróis em inimigos públicos, golpistas e ditadores em democratas e inquisidores em juízes imparciais. A resistência civil à indignidade se torna vandalismo e terrorismo. A covardia institucional, capaz de matar com bala de borracha disparada à queima-roupa e quebrar cassetete na cabeça de manifestante, é comemorada como cumprimento estrito do dever. A pusilanimidade moral de autoridades que deveriam zelar pela paz social, mas se acovardam ante a grita pseudomoral dos que tem voz, é vista como sabedoria.
É ela, também, a ideologia, que permite a imposição de quatorze anos de trabalhados forçados para toda a população, sem sequer arranhar os interesses dos ricos, sem que isso cause uma convulsão social. Autoriza o corte de direitos trabalhistas históricos, absolutamente consagrados, como a vedação à terceirização da atividade-fim, sem que sobrevenha uma greve geral por tempo indeterminado. Determina a mitigação ou extinção de direitos vinculados ao estador de bem-estar social, criados como mecanismo de redução das desigualdades e auxiliares no combate ao crime vinculado ao desespero existencial de subsistência, não somente sem resistência da população, mas sob seus aplausos.
Tudo porque é sonegado à população o conhecimento verdadeiro sobre as relações de causa e efeito que permeiam as interrelações sociais através do mecanismo de criação e disseminação da ideologia favorável à dominação, que inverte completamente a verdadeira inteligência sobre a sociedade e seus meandros. O que é ruim, passa a ser bom, e o que é bom, torna-se péssimo.
O intuito final é que passe despecerbido que os recursos são escassos, muito escassos, num planeta de riquezas finitas, e que, embora escassos pela própria finitude, tornam-se desesperadoramente ainda mais escassos pela apropriação irracional da maior parte da riqueza por uma porção muito pequena, quase insignificante, de pessoas no mundo.
Aqui no Brasil, o discurso hegemônico transformou a operação Lava Jato em episódio salutar de depuração ética, quando, na verdade, é meramente um instrumento útil na luta ferrenha pelos recursos escassos. Seu papel não é de defesa dos interesses populares, como pensam os inocentes úteis que a defendem com ardor, mas de fazer cessar a transferência de parte dos recursos escassos – pequena, mas importante – que vinha sendo direcionada para o andar de baixo. A pretensão é de que esses recursos escassos, por pouco que sejam, continuem a jorrar somente na bolsa dos poderosos, que sequer são brasileiros.
Esse é o gigantesco poder do discurso hegemônico: criar, na mente dos incautos, um inimigo imaginário cuja guerra contra sirva de distração para o diabo prosseguir – sem ser notado – no seu trabalho de coletar almas inocentes e ingênuas.
Um dia, nossos netos terão acesso à História e conhecerão a verdadeira história desse período. Isso já ocorreu, por exemplo, em relação à Inquisição ou ao nazismo que, em suas respectivas épocas, eram considerados pelo senso comum, pela maioria, portanto, como atos legítimos e salutares para a sociedade. Hoje, sabemos o quanto seus defensores foram ignorantes, tolos e enganados.
O que nossos netos não saberão dimensionar é a participação dos próprios avós nas agruras que sofrerão. A tolice, a ingenuidade e a insensatez atuais serão ocultadas pelo véu da ignorância que o tempo sempre produz em relação às massas.
Para quem, hoje, apoia de forma incondicional operações governamentais como a Lava Jato e as decisões de tribunais superiores que lhes conferem legitimidade, resta ao menos o conforto de saber que sua burrice será apagada pelo tempo. O que não será apagado, nem agora, nem no futuro, serão os efeitos sociais daninhos de sua escolha. O próprio apoiador sofrerá em curto prazo com o desemprego e aposentadoria tardia. Em médio prazo, seus filhos e netos também sofrerão com o estabelecimento de uma cultura de servidão e menosprezo pelo trabalho e pela dignidade humana.
A corrupção é um mal a ser combatido na sociedade como outro qualquer, como o homicídio, o estupro e os preconceitos. Nenhum mal justifica um combate “a qualquer preço”, pois isso, em si mesmo, é um outro mal. Todo mal deve ser combatido com as armas da justiça e da equidade, acima, inclusive, da mera legalidade. A dignidade humana deve ser preservada acima de qualquer outro interesse, inclusive os mesquinhos interesses desse ente sobrenatural chamado “mercado”.
O verdadeiro custo da aceitação passiva do discurso hegemônico é a abdicação da humanidade e sua incrível capacidade de perceber o mundo tal como ele é. Quem adere cegamente à realidade virtual disseminada pela grande mídia, pela indústria cultural, torna-se, apenas, um bovino a mais no grande rebanho criado para o abate pela elite.
Ser humano, inteligente, ou uma cabeça de gado, sem discernimento? Eis a encruzilhada na qual somos colocados pelo atual embate “ético” travado no país.
Todos nascemos e morreremos um dia com a aparência humana. São as escolhas que fazemos, em suma, é como vivemos que nos alça à condição verdadeiramente humana inteligente e racional ou nos mantém na animalidade irracional. Assim, é preferível optar pela dignidade humana, de forma contramajoritária, e tornar-se um pária na sociedade, do que aderir ao discurso fácil da pseudomoralidade e compactuar com a iniquidade.
A escolha parece fácil, mas, infelizmente, não é.
1 – BAUMAN, Zygmunt. Em busca da política, Zahar, 2000.
2 – Idem, “Digressão 1: Ideologia no mundo pós-moderno”, pág. 114.

Lançamento do livro O Retorno dos mapas: Sistemas de informação Geográfica em História

Noticiamos o lançamento e parabenizamos os editores do livro O Retorno dos mapas: Sistemas de informação Geográfica em História, editado por Carlos  Valencia  Villa e Tiago Gil e onde o GEOHISTÓRICA tem uma participação com o artigo “As companhias ferroviárias paulistas e a disputa por territórios, 1868 – 1892”,  de Marcelo Werner da Silva.

Abaixo a apresentação do livro:

A ideia de usar mapas para visualizar conhecimento histórico não é nova. Usada de modo esporádico até meados do século XX, muito em função do autor e de sua forma de pensar, seu uso sistemático passou a ser efetivo na segunda metade desse século, nem tanto pela facilidade técnica, mas, especialmente, pelo crescimento da relevância da cartografia como um campo separado da geografia.
Essa coletânea reúne 15 capítulos que abarcam, espacialmente, estudos de Montevidéu, ao sul, até a Ilha de Malta, ao norte, passando pela Amazônia, pelos sertões e pelo litoral atlântico. Temporalmente, os textos vão do século XVI até o começo do XX. Essas amplitudes espacial e temporal explícita a flexibilidade e as possibilidades dos SIGs nas pesquisas dos historiadores.
O leitor perceberá, no decorrer de sua leitura, que este livro apresenta o retorno dos mapas, todos eles diferentes e produzidos segundo as necessidades de cada pesquisa, o que significa, em outras palavras, que nenhum deles foi feito para ilustrar: todos foram construídos como ferramentas de trabalho, são insumo e produto da pesquisa dos historiadores que, sem dúvida, permitem avanços no conhecimento das sociedades do passado.

VALENCIA, Carlos & GIL, Tiago. O retorno dos mapas. Sistemas de informação Geográfica em História. Porto Alegre: Ladeira Livros, 2016.

Fonte: http://lhs.unb.br/lhs/2017/03/27/o-retorno-dos-mapas-sistemas-de-informacao-geografica-em-historia/

Para baixar o livro basta clicar na imagem abaixo:

retornoMapas

Abaixo o índice do livro:

Valencia&Gil. O retorno dos Mapas

Valencia&Gil. O retorno dos Mapas(2)

Campos dos Goytacazes é uma cidade média?

Campos dos Goytacazes  é uma cidade média?

Por Marcelo Werner da Silva (1)
Dedicado aos/as alunos/as de graduação e mestrado da UFF/CAMPOS
Esta é uma questão que parece não envolver muito polêmica. Mas como muitos aqui efetuam pesquisas sobre Campos dos Goytacazes e a consideram uma cidade média, gostaria de problematizar um pouco a questão. Ela pode também interessar a todos que efetuem pesquisas em cidades que não são as metropoles nacionais ou regionais e que portanto estão envolvidos na discussão sobre as cidades médias.
A discussão sobre o urbano brasileiro, em rápida transformação, ainda é motivo de muita polêmica. Podemos citar como exemplo o conceito de região metropolitana. De um conceito técnico/acadêmico passou a político, sendo que agora há regiões metropolitanas em alguns estados, com cidades-polo de 80 a 100.000 habitantes.
Sobre as cidade médias também ocorre muita discussão, pois é um exemplo de conhecimento em construção, portanto há que explicitar as escolhas realizadas.
O melhor levantamento empírico sobre a rede urbana brasileira é o “Rede de Influência das Cidades” (REGIC), cujo último levantamento, infelizmente, é de 2007. Por esse levamento e de acordo com pesquisadora do IBGE que participou desse levantamento (Maria Luisa Castello Branco) Campos não é considerada uma cidade média. Para essa autora (2), no RJ, temos Macaé, Cabo Frio e Angra dos Reis como cidades médias. Seu corte foi de 100 a 350 mil habitantes. Cidade maiores ou que estão nesta faixa de população, mas que pertencem à região metropolitana do Rio de Janeiro (que se soprepõe a qualquer outra classificação), não são consideradas cidades médias. No caso de Campos ele é considerada mais do que uma cidade média. Ela está entre as 40 maiores aglomerações urbanas do país e por isso chamadas pelo IBGE de Áreas de Concentração de População (ACP). No levantamento citado, cidades nesta condição também não foram consideradas cidades médias.
Claro, há outros levantamentos com outras classificações, como o de Lima e Lemos, que posto abaixo, que considera a faixa entre 100 a 500.000 habitantes. Neste caso Campos estaria classificado como um “Mesopólo industrial ou enclave agropecuário com base industrial não-consolidada, escala interna dos estabelecimentos, pobreza urbana, força de trabalho desqualificada, indústrias weberianas ou tradicionais”. Em outro trabalho coordenado por Lemos, citado no mesmo trabalho, Campos é considerado um “Mesopólo extrativo“.
A discussão aqui é preliminar. O Objetivo é lembrar que, em se tratando de trabalhos acadêmicos, não é possível ter e adotar noções e conceitos sem discussão. Há que contextualizar e explicitar as escolhas teóricas e metodológicas adotadas.
(1) Professor do curso de Geografia do Departamento de Geografia de Campos e dos Programas de Pós-Graduação em Geografia (PPG) e em Desenvolvimento Regional, Ambiente e Políticas Públicas (PPGDAP), Universidade Federal Fluminense, Campos dos Goytacazes/RJ.
(2) BRANCO, Maria Luisa Castello. Cidades Médias no Brasil. In: SPÓSITO, Eliseu Savério. Cidades Médias: Produção do Espaço Urbano e Regional. São Paulo: Expressão Popular, 2006. p. 245-277.
DOCUMENTOS:
REGIC 2007
Livro Cidades Médias e Região.

CIDADES MÉDIAS BRASILEIRAS: CARACTERÍSTICAS E DINÂMICAS URBANO-INDUSTRIAIS de Fabiano Maia Pereira e Mauro Borges Lemos

Cidades médias e pequenas teorias, conceitos e estudos de caso, da Rede Brasileira de Cidades Mèdias (REDBCM)

Mapas do Centro de Cartografia Americano, ligado a Cia, disponibiliza seus mapas desde a década de 1940

Reportagem do site NEXO aborda os mapas do Centro de Cartografia Americano, ligado a CIA e que tem grande produção de material sobre diversos países do mundo. Agora todo esse material, em alta e baixa resolução, está disponível em uma página do FLICKR.

Abaixo o link para a reportagem e para a galeria no Flickr, bem como um exemplo dos mapas (históricos) existentes, da década de 1940 até a década de 2010:

Link da reportagem:

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2016/12/29/Os-mapas-da-CIA-n%C3%A3o-s%C3%A3o-mais-secretos.-E-est%C3%A3o-dispon%C3%ADveis-no-Flickr

Link da galeria no Flickr:

https://www.flickr.com/photos/ciagov/collections/72157674854602812/

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front-sovietico-na-segunda-guerra-mundial
Front soviético durante a segunda guerra mundial.